Nesta terça-feira (22/3), a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) assinou um acordo de cooperação técnica (ACT) com a Polícia Federal para desenvolvimento de medidas preventivas, educativas e de repressão a crimes cibernéticos e ataques de alta tecnologia. O texto prevê um relacionamento mais próximo e uma maior colaboração entre o setor bancário e as autoridades policiais com relação ao tema, por meio da troca permanente de informações sobre o espaço cibernético, intercâmbio de dados e apoio técnico e logístico. Há ainda previsão sobre execução de estudos técnicos e profissionais visando a avanços tecnológicos e organização de cursos, treinamentos e capacitação técnico-científica. O ACT foi formulado a partir da visita do ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, à Febraban, em setembro do último ano. Ele agora formalizou o acordo com o presidente da federação, Isaac Sidney. Segundo Sidney, "com as informações do setor bancário, espera-se que a PF tenha mais elementos para combater esse tipo de crime, permitindo o cruzamento com os dados que já possui". Assim, é possível "aprimorar as condições para investigação policial, identificar associações e organizações criminosas, conhecer as práticas ilícitas e desenvolver novas técnicas e tecnologias de prevenção e repressão a esses crimes". Com informações da assessoria de imprensa da Febraban.