Segundo aponta o inquérito da Polícia Civil, o empresário é atirador profissional e confessou ter efetuado o disparo que matou Camila no último dia 26 de janeiro.

A polícia diz que na noite do crime o empresário teria saído de sua residência, que fica ao lado do depósito, e atirou contra a caminhonete que fazia cavalo de pau. Pelo menos sete tiros acertaram o veículo e um deles atingiu o tórax de Camila.

O comerciantes está preso desde o dia 26 de janeiro, após receber voz de prisão em flagrante. Um dia depois, a justiça determinou a prisão do suspeito.

A Polícia Civil descartou a possibilidade do comerciante ter agido em legítima defesa e não há indícios de que o condutor do veículo, que é habilitado, estivesse sob a influência de álcool ou outras drogas.

Quanto os jovens que estavam no veículo junto com a vítima, a polícia diz que eles já foram ouvidos pela polícia em Ji-Paraná.

O caso esta sendo tratado como homicídio simples, mas segundo o delegado do caso, Luiz Carlos Hora, o empresário ainda pode ser indiciado por homicídio qualificado, por ter circunstâncias que tornam o crime mais grave.

Na semana passada, o empresário disse ter atirado contra o veículo onde estava Camila porque teria se assustado com a presença dos jovens na propriedade dele e pensou ser uma possível invasão.