Grupo é preso em posto de gasolina ao tentar pagar compra com aplicativo que gera falso pix; PC investiga o caso

23/02/2022 23/02/2022 06:11 97 visualizações
Condutor de veículo pediu para abastecer 183 litros de gasolina, sendo que 153 litros seria em três galões. No fim de semana, posto de gasolina já havia tido prejuízo de R$ 6 mil por causa do golpe

Dois homens foram presos e um adolescente apreendido após serem flagrados tentando fazer uma transação de Pix usando um aplicativo de 'banco falsificador', em Porto Velho. O crime foi registrado na madruga desta terça-feira (22), após o trio tentar fazer uma compra em um posto de combustível.

De acordo com o boletim de ocorrência, funcionários de um posto de combustível na zona sul da capital acionaram a Polícia Militar (PM) após a atitude suspeita do condutor e de dois passageiros que estavam um Renault Clio.

Na ocasião, o motorista tentava realizar a compra de uma "grande quantidade de gasolina" para efetuar o pagamento via “Pix”.

O frentista notou uma atitude suspeita, pois condutor pediu para abastecer 183 litros de gasolina, sendo que 153 litros seria em três galões.

Aos policiais, a gerente de pista do posto de combustível relatou que no último sábado (20) já havia percebido um “furo” no caixa de aproximadamente R$ 6 mil. Diante da situação, registrou o boletim de ocorrência e orientou os frentistas para ficarem atentos a possíveis fraudes por meio de transferência via Pix.

Nesta terça-feira, no momento em que o motorista do Renault informou que o pagamento seria via por Pix, o funcionário relatou o caso para a gerente e, diante da atitude do grupo, a PM foi acionada.

No local, os policiais realizaram abordagem pessoal e veicular, mas nada de ilícito foi encontrado.

Porém, ainda durante abordagem policial, os suspeitos confessaram que estavam tentando dar um golpe no estabelecimento. Eles explicaram que no celular deles há aplicativos de bancos falsificadores, onde são simulados transações por Pix. Neste caso, a quantia em dinheiro da suposta compra não cai na conta da empresa vendedora.

Diante dos fatos, foi dada voz de prisão aos dois maiores e de apreensão ao menor. Em seguida eles foram apresentados na Central de Flagrantes para as medidas cabíveis. O adolescentefoi entregue a Conselheira Tutelar que foi acionada.A Polícia Civil investiga o caso.