Alessandro da Silva se apresentou na delegacia na companhia de um defensor. Segundo o delegado Lucas Torres, crime foi motivado porque filha da vítima usa drogas e pai seria contra
Alessandro da Silva, o suspeito de matar o idoso Neri Lima Morais no dia 4 de fevereiro se entregou à delegacia de Buritis (RO) nesta segunda-feira (14). Segundo a Polícia Civil, o crime foi arquitetado pela filha da vítima e motivado porque o pai não aceitava que ela usasse entorpecentes.
Depois de se entregar na delegacia, Alessandro, de 25 anos, foi encaminhado para exame de corpo de delito e então levado para a penitenciária local, onde deve permanecer à disposição da Justiça.
De acordo com o delegado Lucas Torres, responsável pelas investigações, o suspeito se apresentou à polícia assistido por um defensor público e optou por permanecer em silêncio durante o interrogatório.
Ao g1, o delegado Lucas Torres também afirmou que o inquérito do caso já estava foi enviado ao Ministério Público.
"O inquérito já estava finalizado. Ele [Alessandro] foi identificado [no início da investigação], mas não foi encontrado. Então relatamos e mandamos o inquérito pra frente. Ele já estava sendo dado como foragido", diz.
O delegado também afirma que Alessandro foi atraído pela filha do idoso para cometer o assassinato.
Crime
O corpo do idoso Neri Lima Morais foi encontrado no dia 4 de fevereiro em uma residência do Setor 1 de Buritis, com suspeita de asfixia. A Polícia Civil concluiu o caso como latrocínio.
Após início da investigação, o delegado Adriano França, que atendeu a ocorrência, solicitou a conversão de prisão em flagrante para prisão preventiva da filha da vítima, que seria dependente química e que havia convencido Alessandro da Silva, também usuário, a praticar o crime.
Para o delegado, o crime foi praticado por motivo torpe, mediante uso de asfixia, dificultando ou tornando impossível a defesa vítima, qualificando o homicídio como parricídio, quando o filho age contra a vida do pai.
A mulher de 37 anos foi presa no dia do crime e segue detida no presídio feminino em Ariquemes (RO).