"A Semed [Secretaria Municipal de Educação] se programou para a volta às aulas, fez toda uma divulgação, mas esqueceu de avisar que era só para as crianças neurotípicas, não para as atípicas, com necessidades especiais e deficientes", desabafou em vídeo.
Ainda de acordo com a mãe, não deram a ela nenhuma previsão de quando a situação iria se normalizar, causando o distanciamento do filho da sala de aula.
Em nota, a Semed informou que questionou a escola onde Lorenzo estuda para saber se houve alguma falta de comunicação da direção com a família e acionou uma equipe de educação especial para orientar os profissionais da escola a não praticar situações como a relatada pela mãe.
A secretaria também prometeu que ainda nesta quinta-feira (10) o atendimento para crianças do Transtorno de Espectro Autista (TEA) seria regularizado nas escolas municipais.
Caso semelhante
Em agosto de 2021,
o desabafo de uma mãe ganhou repercussão nacional quando ela publicou um vídeo nas redes sociais chorando e contando que o filho com autismo também foi convidado a se retirar da sala de aula de uma escola filantrópica por falta de cuidador.
"Esse é o Brasil que a gente vive, a igualdade que todo mundo prega é só no papel, na vida real é a mãe que tem filho especial sofre, sofre desse jeito, infelizmente é assim", disse.
O caso chamou a atenção do apresentador Marcos Mion, que também possui um filho com TEA que deu nome à lei que assegura atendimento de portadores aos serviços públicos e privados, em especial nas áreas de saúde, educação e assistência social.
Durante uma live do apresentador Marcos Mion, o estudante com autismo Gustavo Berillo, de 9 anos, ganhou uma vaga para estudar na escola da rede municipal de Porto Velho.