
ESTRATIFICAÇÃO
O PoderData analisou a percepção de risco do retorno dos jovens ao trabalho em cada grupo dividido por sexo, idade, escolaridade, região e renda. Em duas semanas, diminuiu o número dos mais jovens (pessoas de 16 a 24 anos) que acham que podem retornar ao trabalho com o uso de máscaras. Passou de 61% para 49% –queda de 12 pontos percentuais. O percentual de indecisos nesse grupo aumentou. Foi de 7% para 17%. A proporção dos que acham que todos devem ficar em casa subiu de 32% para 35%. Eis os outros dados:- Quem mais apoia o retorno dos mais jovens ao trabalho: homens (62%); pessoas de 25 a 44 anos (57%); os que têm só ensino fundamental (60%); moradores do Norte (61%) e Centro-Oeste (60%); desempregados e sem renda fixa (57%);
- Quem mais defende que todos ainda devem ficar em casa: mulheres (42%); pessoas de 45 a 59 anos (40%); os que têm ensino superior (58%); moradores do Sul (42%); os que recebem mais de 10 salários mínimos (50%).

RETORNO AO TRABALHO X AVALIAÇÃO DE BOLSONARO
Desde o começo da pandemia no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro defende a volta dos mais jovens ao trabalho. Contrário ao isolamento horizontal (para todas as pessoas), o presidente afirma que só as pessoas do grupo de maior risco para a covid-19 deveriam ficar em casa, ou seja, os mais idosos e portadores de doenças crônicas e respiratórias. O PoderData mostra que o posicionamento de Bolsonaro influencia a opinião de seus apoiadores. Ainda assim, em menor grau do que o observado há duas semanas. Entre os que acham o trabalho individual do presidente “ótimo” ou “bom”, 76% consideram que os mais jovens devem voltar ao trabalho com o uso de máscaras –queda de 12 pontos em duas semanas. Só 15% dizem que não –alta de 6 pontos. Já no grupo que vê a atuação do presidente como “ruim” ou “péssima”, manteve-se em 68% a proporção dos que defendem que todos devem ficar em casa. Passou de 20% para 26% os que acham que os jovens podem retornar às atividades.
PODERDATA
Leia mais sobre a pesquisa PoderData:- Aprovação do governo sobe para 52%; desaprovação cai para 40%;
- Aprovação do governo entre beneficiários do auxílio emergencial sobe para 55%;
- 48% são contra criação de imposto sobre transações digitais, indica PoderData;
- 82% afirmam que tomariam vacina contra coronavírus; 7% dizem que não;
- Só 7% preferem tomar uma vacina feita na Rússia; 26% querem a dos EUA;
- 42% dos brasileiros pegaram ou conhecem alguém que pegou a covid-19;
- 27% dos brasileiros acham que podem morrer se contrair covid-19;
- 52% acham que Bolsonaro deve continuar na Presidência; 41% defendem saída;
- 46% saíram de casa para trabalhar nas últimas semanas.
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