Aldair da Silva Gomes foi preso temporariamente na manhã desta quinta-feira (4), por policiais da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio de Porto Velho, durante a Operação Olhos de Águia, deflagrada para prender cinco criminosos envolvidos no latrocínio, que terminou com a morte do trabalhador Josimar Noe dos Santos, 37 anos, durante um assalto ocorrido na manhã do dia 6 de março deste ano na frente a uma empresa de material de construção, localizado na Avenida José Vieira Caúla, Bairro Cuniã, na Zona Leste da Capital. Aldair é suspeito de participação no crime. Outros suspeitos são Ediclei Santos Moreira de Lima, Cezar José de Santana, Eduardo da Silva Nerym, conhecido como Dudu e Nunis Azevedo Nascimento. De acordo com o delegado Vinicius Lucena, durante as investigações, os policiais apuraram que a saga dos criminosos iniciou em uma agência bancária, onde o alvo deles seria um casal de idosos que tinha feito um saque no valor de R$ 10 mil. Ao sair do banco, com destino a loja de material de construção, o casal foi perseguido pelos criminosos. Dois estavam em uma motocicleta e os demais em um veículo. No momento em que o casal desceu do carro, um criminoso, que estava na garupa de uma moto, anunciou o assalto apontando a arma para as vítimas. Um policial penal que estava passando no local presenciou a ação e no momento em que tentou sacar sua arma, o criminoso efetuou vários tiros. O primeiro disparo acabou acertando e tirando a vida do trabalhador Josimar, que saia da loja de material de construção. O agente público foi atingido de raspão no braço e socorrido para o Pronto Socorro. Os idosos não se feriram, segundo a Polícia. Pelo que foi apurado, Cesar estava na garupa e Ediclei pilotava. Aldair estava no carro junto com os demais suspeitos. As investigações avançaram, o delegado representou pela prisão dos cinco envolvidos e a justiça autorizou. Mandados de busca e apreensão também foram autorizados. Nesta manhã, os policiais foram até a residência de Aldair, localizada no Bairro Cohab, na Zona Sul da Capital e cumpriram o mandado de prisão. As denúncias podem ser feitas através do 197 da Polícia Civil. Não precisa se identificar.