Autor de assassinato na Linha 202 é indiciado por homicídio qualificado

19/06/2020 19/06/2020 08:58 92 visualizações
A Polícia Civil de Ouro Preto do Oeste (RO) concluiu o Inquérito Policial do assassinato praticado contra Juliano Rodrigues Pedroso, 23 anos, ocorrido no mês de maio na Linha 202, e pediu o indiciamento do autor do crime José Duarte de Souza, 46 anos, conhecido por “Quinha”, pela prática do crime previsto no art. 121, § 2º, inc. II, do CP - homicídio qualificado. Juliano foi atingido por um disparo a queima roupa de uma espingarda calibre 28, ele sofreu 17 perfurações no corpo e morreu na porteira de sua propriedade. Momentos antes, do crime, ambos estavam em uma festa regada a muita bebida, o homicídio tem a característica de um crime passional, e que a vítima estaria dando em cima da  mulher do indiciado. Consta o laudo tanatoscópico da vítima, confirmando a morte por choque hemorrágico em decorrências de múltiplos projéteis disparados por arma de fogo (cartucheira) na região toráxica peitoral esquerda. Na noite do dia 1º de maio, na zona rural de Vale do Paraíso/RO, durante uma festa entre amigos, o indiciado José Duarte, teria ficado com ciúmes de sua esposa com a vítima Juliano Rodrigues Pedroso, ocasião em que ambos tiveram uma discussão. O casal foi embora da festa e tiveram uma briga ao chegar em casa, tendo José Duarte agredido fisicamente sua esposa.Logo depois, Juliano teria passado pela estrada ofendendo José Duarte, ocasião em que o mesmo entrou em sua residência, pegou uma espingarda calibre 28 e foi ao encontro de Juliano, efetuando um disparo de arma de fogo contra o tórax da vítima, que morreu no local. Durante a apuração do homicídio, uma testemunha disse em depoimento que a vítima passou de moto pela estrada, gritando “desgraça, covarde, capeta, vai lá em casa”, mas não parou o veículo e que, em seguida, ouviu o barulho da moto de “Quinha” indo atrás de Juliano. Após cometer o crime, José Duarte se livrou do flagrante evadindo-se, e quatro dias depois se apresentou espontaneamente na Delegacia Civil em Ouro Preto do Oeste, acompanhado de um advogado. Depois entregou a arma usada no crime. Durante o interrogatório, ele disse que no dia do crime todos estavam embriagados na festa e que, em algum momento, alguém teria pedido para Juliano se afastar de sua esposa, pois estaria sendo inconveniente. Disse ainda que Juliano não teria gostado, e como sua mulher teria começado a fazer escândalo resolveram ir embora, mas quando eles já estavam em sua casa, ouviu Juliano passar de motocicleta pela estrada, gritando-lhe e fazendo ameaça de morte. O indiciado armou no depoimento que por esse motivo, pegou sua espingarda e foi ao encontro de Juliano, e o encontro ocorreu na porteira da casa de Juliano ocasião em que o mesmo teria voltado a lhe ameaçar de morte, colocando a mão na cintura. Segundo o depoente, neste momento, por estar escuro ele imaginou que Juliano estivesse armado, e efetuou um disparo contra a vítima, abandonando a espingarda no local e fugindo. Ele armou também que não agrediu sua companheira, mas a polícia constatou hematomas no corpo da companheira do autor do crime. O pai de Juliano estava deitado em sua casa, quando ouviu a motocicleta de seu lho chegando e praticamente junto ao barulho de outra motocicleta. Em seguida, ele ouviu um disparo de arma de fogo vindo da porteira e ao averiguar o que havia acontecido, encontrou o corpo de seu lho caído ao solo. No local, encontraram uma motocicleta vermelha abandonada, que pertenceria ao “Quinha.