Policiais da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Porto Velho cumpriram mandado de prisão expedido contra o eletricista Alzemar M. S., 48 anos, condenado por ter estuprado uma criança de 8 anos, em uma residência, localizada em Jaci-Paraná, distrito da Capital. O crime ocorreu em abril de 2016. Após ser denunciado pela mãe da criança, os policiais iniciaram as investigações. Foi apurado na época, que Alzemar teria alugado um apartamento de propriedade da mãe da vítima e por ser amigo do pai da criança, ele frequentava a residência da família, além de ser pessoa de confiança dos pais da menina. Aproveitando dessa confiança, Alzemar sempre ficava sozinho na companhia da vítima aproveitava e passava as mãos nas partes íntimas da criança, segundo o que foi apurado pela Polícia. No dia 17 de abril de 2016, sem desconfiar de nada, a mãe da criança pediu para que a menina fosse chamar Alzemar, para jantar. Ela estranhou a demora da filha em retornar, foi até a escada e se deparou com Alzemar saindo apressado do galinheiro onde também estava a vítima. Ao questionar a filha chorando, a vítima contou o que havia acontecido. A criança disse ainda que aquela era a quarta vez que Alzemar passava a mão em suas partes intimas. A vítima relatou também que, quando foi chamar Alzemar para jantar, ele a agarrou pelo braço e a levou para um lugar escuro, onde havia um galinheiro. No local, o criminoso abraçou a criança, tentou beijá-la e apertou suas partes intimas. O homem só soltou a menina quando sua mãe a chamou. Para a Polícia, Alzemar negou o crime e disse que sempre brincava com a vítima e que nunca praticou atos libidinosos com a criança. Os trabalhos de investigações avançaram, o inquérito foi concluído, encaminhado para o Ministério Público, Alzemar foi denunciado, julgado e condenado a oito anos de prisão. Com o mandado de prisão em mãos, os investigadores da DPCA coordenados pela delegada Márcia Gazoni, conseguiram localizar e prender Alzemar no Bairro São Cristóvão. Ele foi encaminhado para o presídio, onde ficou à disposição da Justiça.
VEJA MANDADO DE PRISÃO