Brasil registra 1.272 mortes em 24 horas por covid-19 e 32 mil novos casos

10/06/2020 10/06/2020 08:29 117 visualizações
Nesta terça, o Ministério da Saúde voltou a divulgar números totais de mortes e casos da doença
Um dia após prometer mudanças na plataforma e na forma como vai divulgar os números da covid-19 no Brasil, o Ministério da Saúde confirmou, nesta terça-feira (9/6), mais 1.272 mortes e 32.091 casos da doença no país. Com isso, o Brasil totaliza 739.503 infectados e 38.406 mortes. Apesar de voltar a exibir os números absolutos na plataforma que já utilizava, a pasta não apresentou o novo site, no qual serão expostos os números.   O Brasil está cada vez mais perto de se tornar o segundo país com mais mortes pelo novo coronavírus. Segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins, a nação brasileira ocupa o terceiro lugar no ranking de países com mais óbitos pela doença. Na frente do Brasil, estão Estados Unidos, com 111.751 mortes, e o Reino Unido, com 40.968 vítimas. Mesmo sem lançar a nova plataforma, o Ministério da Saúde voltou a divulgar o boletim do novo coronavírus para os jornalistas com os números acumulados. De acordo com os dados, sete estados têm já ultrapassaram a marca de mil óbitos cada. São Paulo encabeça essa lista com 9.522 óbitos. Em seguida estão: Rio de Janeiro (6.928), Ceará (4.309), Pará (3.853), Pernambuco (3.453), Amazonas (2.315), e Maranhão (1.285). Juntos, esses estados somam 31.665 mortes, ou seja, 82,4% de todos óbitos. Apenas Mato Grosso do Sul (MS) tem menos do que 100 mortes. Até o momento, o estado só registra 22 mortes.

Regiões

Mais cedo, em reunião na Comissão Externa que trata de ações de combate ao novo coronavírus, na Câmara dos Deputados, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, falou sobre a situação da região Norte e Nordeste. De acordo com ele, ambas as regiões são as que estão mais impactadas, mas já passaram pelo pior da pandemia. “Nesse momento, o maior impacto está nas regiões Norte e Nordeste porque, historicamente, o inverno nessas regiões é ligado ao inverno do Hemisfério Norte. O inverno do Norte e Nordeste acontece no final e no começo do ano”, informou. A maior preocupação de Pazuello agora é o impacto da doença no Centro-Sul do país. De acordo com ele, o novo coronavírus deve acompanhar o período de maior incidência da influenza. No entanto, ele acredita que o impacto deve ser menor. “A preparação é maior, o conhecimento de como aconteceu no Centro-Norte serve como alerta para que o pessoal se prepare”, justificou Pazuello. O ministro interino apontou que o Brasil vive a interiorização da doença, o que chama de terceira etapa. “A estratégia para a terceira etapa é usar as estruturas que hoje estão ociosas ou ficando ociosas nas capitais e regiões metropolitanas para atender as pessoas que estão no interior”, ressaltou.