Rio e São Paulo têm confronto entre manifestantes pró e contra Bolsonaro

01/06/2020 01/06/2020 08:40 156 visualizações
Polícia age de forma enérgica contra pessoas que participam de atos contrários ao presidente da República e que informam protestar a favor da democracia
Os protestos em São Paulo e no Rio de Janeiro deste domingo (31/5) foram marcados por embates entre grupos contra e a favor o presidente Jair Bolsonaro. Diferente de outros domingos, quando apenas apoiadores dos presidentes foram às ruas, desta vez manifestantes que protestavam contra o fascismo e pela democracia, também foram.
Em São Paulo, eles se reuniram na Avenida Paulista, no Museu de Arte de São Paulo (Masp). Grupo era composto por torcidas organizadas de times como o Palmeiras, Corinthians, São Paulo e Santos. Na mesma avenida, um grupo pró-Bolsonaro também iniciou manifestação. Este tinha como demanda o fim das medidas de isolamento social para conter o avanço do coronavírus no país e bandeiras contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional.
O secretário-executivo da Polícia Militar de São Paulo, coronel Álvaro Batista Camilo, disse em entrevista à CNN Brasil que o embate entre grupos pró e contra o presidente Jair Bolsonaro na Avenida Paulista teve início devido à presença de uma grupo de neonazistas no local. Houve críticas em relação à postura da Polícia Militar, que agiu de forma mais enérgica contra o grupo contrário ao presidente Jair Bolsonaro e logo os dispersou.
No Rio de Janeiro, um grupo de torcedores do Flamengo também realizou ato a favor da democracia e outro realizou uma manifestação a favor do presidente. O primeiro grupo foi dispersado pela Polícia Militar com bombas de gás lacrimogêneo. Conforme informações do jornal Extra, houve um embate entre apoiadores do presidente e integrantes da torcida organizada do Flamengo, com ofensas.
Os torcedores foram dispersado pela polícia por meio do uso de spray de pimenta e gás lacrimogênio Depois, houve um confronto entre um outro protesto contra o racismo e o grupo pró-Bolsonaro, com agressões físicas.