Fronteira entre Brasil e Bolívia, em RO, é fechada; comércio prevê queda de 50% nas vendas
19/03/2020 19/03/2020 11:18 116 visualizações Após decreto da presidente da Bolívia, Jeanine Áñez, sobre o fechamento das fronteiras do país, a Associação Comercial, Industrial e Serviços de Guajará-Mirim (ACISGM-RO), prevê queda de pelo menos 50% nas vendas locais e nas exportações. O porto de Guayaramerín, em Beni, foi fechado nesta quarta-feira (18) até inicialmente 31 de março. O objetivo é inibir a propagação do novo coronavírus. Segundo a decisão, apenas cidadãos bolivianos poderão entrar no país durante o período estipulado. Ainda segundo a decisão, o embarque dos passageiros será rigorosamente cumprida no horário. Caso passageiros não embarquem até o horário estipulado, ficarão retidos em seus respectivos países, e só poderão atravessar no dia seguinte, no horário de abertura. Em Guajará-Mirim (RO), município a cerca de 330 quilômetros de Porto Velho, a maior parte das vendas no comércio são para o país vizinho. Segundo o presidente da ACISGM-RO, Márcio Badra, pouco mais de 120 empresas são associadas. Entre os produtos mais comercializados para Bolívia estão: alimentos, material de limpeza e construção, calçados, eletrodomésticos e móveis em geral. Após entrar em vigor um tratado de exportação entre Brasil e Bolívia em 2018, segundo Badra, a exportação na região de fronteira não chega a US$ 1,2 milhão por mês. De acordo com o presidente, a queda foi de quase 92%, já que antes disso, a soma chegava a US$ 6 milhões de dólares por mês.