O presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, disse que os números são favoráveis ao partido. “Conseguimos captar bem“. Segundo ele, isso é “1 sinal de que as pessoas acreditam no projeto“. O partido não usa dinheiro público em suas campanhas, apenas o que consegue com doações, que, pela legislação, só podem ser feitas por pessoas físicas. A sigla não elegeu nenhum prefeito no 1º turno. Ribeiro atribui isso à falta de debates na TV. O PSL, que elegeu só 11,97% de seus candidatos a prefeito, ficou em 2º lugar no custo por voto para prefeito, com R$ 13,5. Os candidatos a tiveram 2,8 milhões de votos. Gastaram, até a última parcial, R$ 37,7 milhões. Verba pública é a origem de 99% desses gastos. Depois de eleger 52 deputados em 2018, o ex-partido de Bolsonaro foi o 2º que mais recebeu Fundo Eleitoral em 2020, atrás apenas do PT. Elegeu 92 prefeitos. O Republicanos, com gasto semelhante, elegeu 213. O presidente da legenda, Luciano Bivar, disse em entrevista que “o dinheiro é relativo”. O Psol gastou R$ 2,8 por voto. Foi o custo mais baixo entre os partidos com representação no Congresso Nacional. O menor gasto de todos os partidos foi do PCB, que teve 6 candidatos a prefeito, 2.416 votos e, até agora, R$ 1.100 de despesas. O Psol vem em seguida. Gastou R$ 6,6 milhões, mas teve 2,2 milhões de votos. Organização reduz custos na avaliação do cientista político David Fleischer, professor da UnB (Universidade de Brasília). “Com o perdão do trocadilho, quando o partido é novo precisa compensar a organização menor com mais recursos.”Informações deste post foram publicadas antes pelo Drive, com exclusividade. A newsletter é produzida para assinantes pela equipe de jornalistas do Poder360. Conheça mais o Drive aqui e saiba como receber com antecedência todas as principais informações do poder e da política.



