Reginaldo Xerife, o último dos Moicanos de Rondônia
12/07/2019 12/07/2019 12:21 243 visualizações Uma lenda viva que ajudou na formação da Polícia Civil; ele é homenageado pelo Sinsepol por sua trajetória de sucesso e valorização da categoria
Participação ativa na apuração do Caso Olavo Pires, que investigava o cruel assassinato de um senador e líder nas eleições para governador de Rondônia, em 1990; assalto ao Banco do Brasil pela “Gangue do Sargento”, à época o maior roubo a banco no país, assalto ao Banco Itaú, estão no vitorioso currículo de Reginaldo Ferreira, o “Xerife”, uma lenda viva que ajudou a fazer da Polícia Civil de Rondônia uma das melhores do país. O ano era 1974. No dia 09 de abril do mesmo ano, Reginaldo Xerife inicia sua carreira na Polícia Civil. Anos duros de um governo militar no Brasil. Aqui, em Rondônia, homens e mulheres iniciavam um processo de colonização, através do Incra, para formatar o que seria hoje o Estado de Rondônia. Neste cenário, Reginaldo Xerife começa a trabalhar na Policia Civil, na Delegacia de Patrimônio, onde permaneceu durante 12 anos, sempre com média alta em resolutividade de crimes. De lá, saiu para comandar o Serviço de Investigação e Capturas (Sevic) da Delegacia de crimes contra o Patrimônio. Ajudou a estruturar a 4ª Delegacia de Polícia, a 4ª DP, responsável no auge dos garimpos do Rio Madeira, pela apuração de todos os crimes praticados nas áreas dos garimpos: Arara, Periquitos, Sovaco da Velha, entre outras localidades com altíssimos índices de violência liderados por assassinatos e tráfico de drogas. Um lugar sem a presença do Estado onde a Polícia tinha que impor a Lei, relata Reginaldo Xerife. Reginaldo Xerife teve participação na criação das delegacias do 6º DP, 3º, 8º DP e Delegacia de Repressão aos Entorpecentes, hoje, a Denarc. Todos como chefe do Serviço de Investigação e Capturas (Sevic). Ele conta que seu sucesso como policial é fruto de dom, de amor pela profissão. A partir de 1994, passou atuar na Delegacia de Homicídios, onde ficou até 2013. Atualmente, trabalha na DEAAI. Durante mais de 30 anos de Polícia Civil, Reginaldo Xerife colecionou amigos, entres eles Edílson Lopes, Valter, Sérgio Piritel, Luiz Cabral, Sinval e Norberto Saraiva. Entre os delegados que trabalhou destaca: Valderedo Paiva, Luciano Agra e Lucena. Pai de família, homem de deus – se converteu há 14 anos, hoje é diácono na Igreja Metodista Wesleyana. Casado há 45 anos com Claucide Carpina Fernandes, com quem tem seis filhos e sete netos. Com seu amor pela profissão, comprometimento e dedicação, Reginaldo Xerife detém uma das melhores marcas: 75% de resolução de todos os crimes apurados pelo Serviço de Investigação e Capturas (Sevic) em todas as delegacias onde atuou. Por sua contribuição à Polícia Civil, o Sinsepol faz uma singela homenagem a Reginaldo Xerife, que a partir de agora, entra para a seleta galeria dePERSONALIDADES do portal sinpolro.com.br.