Em Rolim de Moura, nesta terça-feira, dia 25, delegados, investigadores, escrivães e agentes da Polícia Civil, aderiram à paralisação, que acontece hoje em diversos estados, em adesão ao movimento nacional que protesta contra a Reforma da Previdência (PEC 6/2019). Segundo com o Policial Civil, Ederson Andrade, a proposta original do governo federal: os policiais civis, além de agentes penitenciários e socioeducativos, entre outras categorias, só poderão se aposentar a partir dos 55 anos, enquanto os policiais militares e bombeiros terão o mesmo tratamento dado aos integrantes das Forças Armadas, cujos benefícios previdenciários não foram alterados. “Nós queremos o mesmo tratamento que está sendo dado às Forças Armadas e aos militares, essa proposta de reforma retira diretos e penaliza a Polícia Civil”, ele defende a diferenciação da previdência dos policiais civis porque a profissão é atividade de risco, assim como a dos militares, traz desgaste físico e mental e restringe direitos, ressalta Ederson. A paralisação nacional foi convocada pela Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), que em nota informou que a paralisação se deve ao tratamento de descaso à categoria. No próximo dia 02 de julho a categoria se reúne em Brasília (DF), para mais uma manifestação. Pensão por morte Entre os pontos questionados da reforma e está a pensão por morte. A nova versão da Previdência não concede pensão integral vitalícia a viúvas e viúvos de policiais civis mortos em serviço. O valor pago seria de 50%, no entanto, se o cônjuge tiver idade inferior a 44 anos, a pensão será paga por quatro meses e depois será extinta. A regra é bem diferente àquelas das Forças Armadas e dos militares que prevê: a pensão vitalícia por morte será paga aos dependentes do Policial Militar falecido, sendo o pagamento feito aos dependentes regularmente no valor correspondente a 100% do benefício do policial falecido. https://www.youtube.com/watch?v=b38xIPcM_W8&feature=youtu.be