1) Primeiro, deve-se chamar a
Polícia Militar, que atuará no momento do crime. A PM tentará fazer a prisão em flagrante. Caso não seja possível, os policiais militares farão o primeiro reconhecimento e o isolamento da área, para preservar as provas. Eles chamarão a Polícia Civil para investigar o caso.
2) Na cena, a Polícia Civil recolhe depoimentos de testemunhas e, os peritos, provas para análise em laboratório. Se o proprietário do veículo não for a vítima fatal, ele faz um Boletim de Ocorrência para garantir seus direitos, caso o automóvel seja utilizado na prática de outros crimes posteriormente.
3) Na delegacia, a Polícia Civil abrirá uma investigação, ou seja, irá instaurar um inquérito. Caso seja necessário, são feitos outros depoimentos e utilizados recursos como o retrato falado. Enquanto isso, os peritos farão seu trabalho de polícia científica, realizando os exames de balística, pesquisas em banco de dados e necropsia.
4) O Inquérito Policial reúne os laudos e detalhes de toda a investigação, com a conclusão que a Polícia chegou sobre o caso. A Polícia tem até 30 dias para conceder o primeiro parecer ao Ministério Público. Se a investigação não for o suficiente para denunciar o autor, a Polícia Civil pode solicitar um prazo maior para as investigações.
5) Quando o autor do crime é identificado, o Delegado solicita a denúncia ao Ministério Público contra o suspeito e a prisão preventiva. Se o Ministério Público achar que o relatório está completo, envia a solicitação ao Juiz, que pode aceitar, ou não, a denúncia.
6) Caso a investigação policial seja inconclusiva depois de muito tempo, o Inquérito pode ser arquivado. No entanto, o mesmo pode ser reaberto, mesmo que anos depois, caso outras provas sejam apresentadas.
7) Se for aceita, o inquérito se transforma em uma ação penal, passando por todo o processo de julgamento até a sentença final. Os mandatos de prisão que forem expedidos são de responsabilidade da Polícia Civil para serem cumpridos.